sábado, 26 de novembro de 2011

Nosso papo quase-perfeito.

 

- Olha. Por hoje eu só preciso dizer que não te entendo. Eu juro que tento, mas não consigo. (...) Me ignore.
-
Se eu disser que também não te entendo, estaremos quites?
- Não. 


(...)


- Não sei se devo.
- Deve.
(...)
 

- Te odeio. 
- Já desconfiava. 
- É? 
- Claro.

(...)

- O que você vai me dar de natal?
- Um abraço.
- Ah, que chato. 
- O que vai me dar?
- Não sei. Você já tem tanta coisa minha. O que você quer?
- Tenho?
- Tem sim.
- Hum... Não sei. Você é boa com presentes, não é? Vai saber o que me dar.
- Já fui melhor. 
- Confio em você.
- Mesmo?

- Mesmo.
- Vou tentar não te decepcionar então.
- Ok, aposto que consegue não decepcionar.

- Já decepcionei tantas vezes
.
- Já não decepcionou outras tantas.

Pra ser perfeito só faltou dizer que me ama tanto quanto eu te amo, e que sentiu minha falta tanto quanto eu senti a sua.

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